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quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Lamentos pelo que fazemos

Nada faço lamentando o trabalho que tenho. Tudo me agrada fazer desde os trabalhos caseiros, aos actos normais da vida. Sempre me habituei a faze-los sem sentir esforço, embora por vezes fique a suar,  sem sentir obrigação. Se são ocupações que fogem à rotina da vida mas que sinto a necessidade de os efectuar de imediato penso que terá de ser como tantas outras coisas ou actos a que me habituei, como tomar banho todos os dias, vestir-me e calçar-me, respirar, andar, etc. que um dia no passado começaram a ser para mim uma ocupação natural de parte do meu tempo. O que oiço a muita gente dizer, que lá em casa, que maçada, todos os dias teem que lavar a louça, um dia por semana lavar a escada com a esfregona, todos os dias ou umas tantas vezes por semana ir ao supermercado comprar isto ou aqueloutro que faz falta na dispensa, que chatice hoje é o dia de visitar aquela amiga,   são frases que me parecem ridículas, porque essas mesmas pessoas todos os dias andam dum lado para o outro, todos os dias se vestem e atam os sapatos, todos os dias dão a comida ao gato ou ao cachorro, muitos dias limpam o cócó destes no tapete da sala, todos os dias fazem uma data de coisas sem sentirem que a vida as obriga mais ou menos, sem se lamentarem nem sequer pensarem no que custam fazer...
O Criador não nos colocou cá para ficarmos sempre parados a olhar para os peixinhos.

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